domingo, 7 de junho de 2009

Sem seis, um reflexo

Pois é... Três, quatro, cinco... Sem seis, vamos para o sete. O que há, para que tudo pareça acelerado, apressado, corrido? Eu quis passar por aqui ontem: falou certo! "Quis", pretérito perfeito do verbo querer. As coisas agiram mais rápido do que eu... O tempo passou de uma maneira que eu não percebi.

Outro dia estava voltando para a casa quando era "horário de pico" em Belo Horizonte. É estranho perceber o corre-corre, a quantidade de carros na rua, o engarrafamento. A maioria das pessoas não está lá com uma cara muito boa, e não é pra menos: um dia inteiro de trabalho que vai culminar naquela verdadeira loucura para conseguir voltar para casa. É fácil perceber que a quantidade de carros não cabe nas ruas, e a quantidade de pessoas não cabe nos carros, principalmente naqueles que são públicos. Mas, o que fazer? Aliás, antes disso, estamos tentando chegar onde?

Estamos - a maior parte de nós - envolvidos nesse turbilhão, que nos constrange a agir de determinada maneira em determinado tempo. Enquanto isso, julgando que nossa realidade consiste em fazer tudo aquilo que todo mundo fez e faz, continuamos assim. Não somos capazes de parar e perguntar o motivo de toda essa confusão.

Assim, seguimos sem seis e, muitas vezes, sem diversas outras coisas que o nosso coração julgou importantes.

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